O enredo vai se
desenvolvendo a partir de um personagem,
exímio contador de historia.
Eduard nasce numa pacata cidade e logo descobre numa enciclopédia uma espécie de peixe que cresce conforme o tamanho do seu habitat, isto parece ser o lema da sua vida, torna-se desde então primordial procurar lugares pra da vazão, tanto para sua ambição de se tornar um grande homem, quanto para contar os fatos de sua vida através de fábulas,frutos de sua grande inspiração.no final de sua vida atacado pelo câncer recebe a visita de seu filho que tenta reconstituir o quebra-cabeça na realidade e saber a veracidade dos fatos...
Inspirado nessas e
outras fantásticas histórias, vou aqui partilhar um pouco de minha trajetória.
Só sei que foi assim:
O que falar dessa grande
pessoa, ou melhor, pequena pessoa. Como são muitas as histórias que vivemos ao
longo de nossa trajetória amorosa vou relatar como nos conhecemos.
Pois bem, na minha infância que
não foi nada mole, logo aos 8 anos de idade tive que começar a trabalhar, e sem
falsa modéstia, fui um dos precursores de malabarismo em semáforos de SP,
pratica muito comum nas esquinas paulistanas nos dias atuais, e foi ai onde
tudo começou, ela com 12 anos de idade e eu como já foi dito aos 8 em busca de
uma melhor sobrevivência.
Quando estava eu, lá na
minha atividade profissional num domingo as 10h de uma manhã ensolarada em
busca de um misero trocado, lá estava ela naquele cruzamento indo ao Parque
Ibirapuera com sua família pequena burguesa da década de 80, esse cruzamento
que estou me referindo é a AV Rebolças com a AV Brasil, endereço hoje quando
passamos nos desmanchamos em
lagrimas. Tudo bem, isso é outra
história, voltemos ao nosso primeiro encontro , ela dentro da Brasília azul e eu no semáforo fazendo minhas peripécias
quando nos olhamos profundamente, e foi ai que eu vi o que era amor a primeira
vista, só que o semáforo se abriu e nunca mais nos vimos.
Quando estava
um pouquinho mais velho e melhor colocado profissionalmente em um Show do A-HÁ no
estádio do Palmeiras onde eu vendia água fui abordado por uma linda adolescente
que me fizera um pedido.
-Ei Mocinho,
quanto é a água?
Quando eu o
atendi nos olhamos profundamente e ela me fez outra pergunta.
-Você não é aquele garoto do cruzamento da
Rebouças com a Brasil?
Não
conseguimos falar mais nada um ao outro, só larguei minha caixa d’água e nos
beijamos loucamente ao som do A-HÁ e fogos ao fundo. Depois disso nunca mais
nos separamos.
Linda história de amor, sempre me emociono quando leio...
ResponderEliminarA melhor história que já li!!!
ResponderEliminarNOSSA QUE LEGAL, SENSACIONAL, ADOREI!!!!!
ResponderEliminarBOM DEMAIS RECOMENDO VIU!!!!