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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Quem tem amigo não morre pagão



Hoje é meu aniversário e sinto-me especialmente feliz, depois de anos comemorando do mesmo jeito, com o meu tradicional strogonoff ou festinhas em casa com amigos e familiares nesse meu dia resolvi virar a página. Afinal, dizem que aos 40 anos é que se começa a viver, e se isso for verdade penso que será muito bom.

Minha comemoração foi bastante modesta se comparado aos anos anteriores, modesta porém, feliz como há tempos não ficava, acordei como sempre bem cedo para ir ao trabalho, fiz meu café como de costume e fiquei só na cozinha pensando como poderia tocar a vida de agora em diante.

Fiz meu desjejum, acordei minha amada e querida esposa dei um beijo de bom dia e até logo e fui para o trabalho, nada que não faria num dia qualquer. Tudo normal, a não ser pelo fato de estar ficando mais velho, mas isso é um mero detalhe.

Trabalhei, recebi algumas mensagens de felicitações e fui tocando o dia, almocei com a minha linda e voltei ao trabalho, tudo como manda o figurino, dia feliz e produtivo.

No final do dia como todas as segundas e terças feiras busco minha cria na escola e aí começa a virada de página, meu garoto ao entrar no carro fala do seu dia na escola e me dá um abraço e um beijo de presente, e que presente.

Vamos para a casa e vêm às outras surpresas, mensagens de felicitações e telefonemas dos amigos, amigas, familiares, todas e todos muito generosos e simpáticos, pessoas que há tempos não via, mas, me felicitaram, muito boa a sensação. Carinho, respeito e amizade não tem o que pague.

Enfim, hora de tocar a vida e de me tocarem também, borá lá marcar meu proctologista e antecipar meu sofrimento. Espero não gostar.

Chegada a hora, 40 anos, nova vida e com os velhos amigos.

A todos que lembraram da minha data meus sinceros agradecimentos, e como dito no começo;

“Quem tem amigos não morre pagão”, ou melhor, Quem tem amigos não é esquecido.

Obrigado a todos pela lembrança.

Que venham mais 40 anos.


Viva a amizade. 

domingo, 13 de abril de 2014

Santa ignorância



Já virou lugar comum falar desse assunto, tudo que é página de jornal, noticiários de TV, ou até mesmo nas redes sociais critica-se o modo que a internet vem sendo utilizada, eu mesmo já me peguei fazendo tal comentário.

Confesso ser um usuário incontrolável, perco muito tempo vendo e compartilhando certas postagens, coisas sem propósitos, às vezes ofensivas, sem fundamentos ou veracidades das informações, atribui-se comentários e frases a autores que sequer pensaram ou disseram.

Tudo isso e mais um pouco se tornou comum nas redes sociais, estamos banalizando a utilização desse recurso, vulgarizando nossas relações e preocupados mais com a vida alheia do que a nossa. É um festival de exibicionismo, intolerância, e ostentação. Pra que tudo isso?

Pra nada!   

E por falar em intolerância parece-me que estou fazendo o mesmo, afinal estou criticando o modo de como estão, ou estamos utilizando a rede.

Pensando nisso e ainda bisbilhotando na internet vi o quanto somos ou sou ignorante, generalizar, criticar, questionar é um mal que precisamos ter cautela, depois de dito certas coisas não adianta voltar atrás.

E porque isso?

Vivo falando do comportamento alheio, vejo algumas postagens e não gosto da maioria delas, mas limito-me a só pensar, mesmo não concordando.

As vezes o silêncio e à ignorância é a melhor resposta a ser dada.  

Mas nem tudo está perdido. Nessa mesma rede social que vivo falando mal e que também não me desconecto, vira e mexe aparece algumas postagens que fico impressionado, figuras, quadros, livros, músicas, enfim, coisas que realmente nos agrega algum valor cultural, mesmo não conhecendo a maior parte dessas ilustrações compartilhadas me sinto menos ignorante e percebo que nem tudo esta perdido.

Que banalizemos menos esses recursos tecnológicos e aproveitemos mais o que a arte tem a nos oferecer.

Livros

Pinturas

Músicas

Esculturas

Museus

Tudo isso encontramos na internet, só não sabemos como, onde e a maneira certa de usar.

Santa ignorância essa a nossa!