Fiquei
pensando em como começar a escrever essa crônica e me deparei com inúmeras dúvidas.
Queria fazer uma abordagem que não afastassem os outros da leitura, pois fragilidades,
medos, hemorroidas e dinheiro não se devem falar para os outros que você tem,
se isso acontece começam a tripudiar encima de ti. Fragilidade e medo pode
demonstrar insegurança, hemorroidas seus amigos vão sempre tirar uma com a sua
cara lembrando esse agradável problema e dinheiro sempre vai ter um
inconveniente te pedindo.
Tudo
bem, não era dessas particularidades que eu queria estar falando, na verdade
era sobre um filme que assisti e a impressão que carreguei sobre ele quando
terminou. O filme como todos que me conhecem devem saber. É do Woody Allen o
“Crimes e Pecados”, “que é uma fabula contada com maestria sobre a complexidade
das escolhas humanas e os microcosmos moral que elas representam. Exibindo a
brilhante percepção de Allen da ligação entre o engraçado e o fatal”, e foi ai
que pegou o filme.
Esse
drama contado pelo autor e diretor Allen conseguiu como sempre me sensibilizar
muito, não sei se porque estava num dia não muito bom, carente ou qualquer
outro tipo de adjetivo que se enquadre com o que falei. Carente, frágil ou como
diria alguns amigos meus. Viadagem mesmo. Enfim, estava meio assim, assim...
Assisti
ao filme e num determinado momento me vi na personagem, uma sensação de
preterimento, esquecido ou deixado de lado em favorecimento de outro ou algo,
em vários momentos já me senti assim, o preterido, muito ruim isso, e foi o que vi nesse drama, pelo menos foi a
impressão que tive naquele momento, tentei entrar no contexto e entender o que
estava acontecendo para justificar tal sensação, e obvio não consegui, mas
fazer o que, os filmes e as músicas conseguem fazer isso com a gente, ou elevam
seu espírito ou empurram as mais profundas valas existentes da terra, arte é
isso. Essa é a função dela.
Bom,
voltando as fragilidades, medos, hemorroidas e dinheiro, tudo isso de verdade
não me incomoda nem um pouco, pois nem tudo eu tenho e é claro que estou me
referindo ao dinheiro, o resto vamos levando e administrando como a vida
permite, com ou sem grana, com ou sem medo ou simplesmente com muita ou pouca
fragilidade, penso eu que essas características não devem ser escondidas, sejam
elas quais forem, pois só demonstrando isso é que verdadeiramente mostramos
quem somos. Não é vergonha ser humilde ou ser frágil, isso sim é ser um humano.
É Isso.
Realmente todos os seus amigos, os que te conhecem, conseguem perceber a autencidade da sua escrita. Esse texto é a sua cara!!!
ResponderEliminarfragilidades, medos, hemorroidas e dinheiro seria um título mais bacana para esse post. Parabéns
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