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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Preterido


Fiquei pensando em como começar a escrever essa crônica e me deparei com inúmeras dúvidas. Queria fazer uma abordagem que não afastassem os outros da leitura, pois fragilidades, medos, hemorroidas e dinheiro não se devem falar para os outros que você tem, se isso acontece começam a tripudiar encima de ti. Fragilidade e medo pode demonstrar insegurança, hemorroidas seus amigos vão sempre tirar uma com a sua cara lembrando esse agradável problema e dinheiro sempre vai ter um inconveniente te pedindo.

Tudo bem, não era dessas particularidades que eu queria estar falando, na verdade era sobre um filme que assisti e a impressão que carreguei sobre ele quando terminou. O filme como todos que me conhecem devem saber. É do Woody Allen o “Crimes e Pecados”, “que é uma fabula contada com maestria sobre a complexidade das escolhas humanas e os microcosmos moral que elas representam. Exibindo a brilhante percepção de Allen da ligação entre o engraçado e o fatal”, e foi ai que pegou o filme.

Esse drama contado pelo autor e diretor Allen conseguiu como sempre me sensibilizar muito, não sei se porque estava num dia não muito bom, carente ou qualquer outro tipo de adjetivo que se enquadre com o que falei. Carente, frágil ou como diria alguns amigos meus. Viadagem mesmo. Enfim, estava meio assim, assim...

Assisti ao filme e num determinado momento me vi na personagem, uma sensação de preterimento, esquecido ou deixado de lado em favorecimento de outro ou algo, em vários momentos já me senti assim, o preterido, muito ruim isso, e foi  o que vi nesse drama, pelo menos foi a impressão que tive naquele momento, tentei entrar no contexto e entender o que estava acontecendo para justificar tal sensação, e obvio não consegui, mas fazer o que, os filmes e as músicas conseguem fazer isso com a gente, ou elevam seu espírito ou empurram as mais profundas valas existentes da terra, arte é isso. Essa é a função dela.

Bom, voltando as fragilidades, medos, hemorroidas e dinheiro, tudo isso de verdade não me incomoda nem um pouco, pois nem tudo eu tenho e é claro que estou me referindo ao dinheiro, o resto vamos levando e administrando como a vida permite, com ou sem grana, com ou sem medo ou simplesmente com muita ou pouca fragilidade, penso eu que essas características não devem ser escondidas, sejam elas quais forem, pois só demonstrando isso é que verdadeiramente mostramos quem somos. Não é vergonha ser humilde ou ser frágil, isso sim é ser um humano. É Isso.

2 comentários:

  1. Realmente todos os seus amigos, os que te conhecem, conseguem perceber a autencidade da sua escrita. Esse texto é a sua cara!!!

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  2. fragilidades, medos, hemorroidas e dinheiro seria um título mais bacana para esse post. Parabéns

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