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domingo, 8 de julho de 2012

A mais ecumênica e cosmopolita que conheço.




Em São Paulo especificamente falando no bairro de Ermelino Matarazzo, todo ano tem uma festa denominada de Festa das Nações. Evento este que acolhe várias barracas de inúmeras  nacionalidades, trazendo a tona um pouco da diversidade espalhada pelos continentes afora. Tem comida de várias partes do mundo e, como sou um grande apreciador da culinária não dispenso visitas à estas saborosas barracas.

 Tem comida mexicana, americana, espanhola, portuguesa, japonesa, grega, libanesa, chilena e por aí vai. Inúmeros sabores e fragrâncias diferentes. Um paladar, uma vestimenta, uma dança, uma música para cada uma destas regiões. Enfim, tradições, sabores e costumes que não nos pertencia, mas agora democratizado por conta desta grande, calorosa e acolhedora festa.

Toda essa variedade é claro não devemos atribuir somente à festa das nações, pois a mesma só está na 21º edição e muito antes disso, muitas das pessoas já trouxeram consigo esses saborosos e deliciosos costumes. Só São Paulo mesmo para abrigar com tamanha generosidade todo esse povo.

Voltando ao tema principal, como já foi dito, várias culturas, e quando falamos nisso não podemos deixar de fora a religiosidade que está inserida em quase todas as famílias que freqüentam esse evento. E como é uma comemoração no bairro, claro que tem famílias de religiões diferentes e nem por isso a comunidade deixa de participar, pelo menos é a impressão que tenho. Um belo encontro de crianças, jovens, adultos e idosos, famílias, grupos de amigos todos confraternizando, felizes e contentes saboreando, degustando os mais diversos pratos, ouvindo boa música e assim por diante. Uma celebração ecumênica e cosmopolita mesmo tendo uma missa católica  conduzida por uma grande figura da região. O Padre Ticão, que bela festa, Ermelino Matarazzo e São Paulo estão de parabéns pela condução do evento e o respeito prestado a todos sem distinção de nacionalidade e sem bairrismo, assim como qualquer parte do mundo deveria ser, sem preconceitos e atendendo a todos como uma grande irmandade. Viva a mais ecumênica e cosmopolita que conheço. Viva a diversidade.

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