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domingo, 20 de julho de 2014

Dia do Amigo.



Parece-me que hoje é dia do amigo, dia, aliás, bacana de se comemorar ou comentar, pois em se tratando deste assunto nunca faltarão lembranças a serem contadas. Sempre tem um episódio ou outro a ser relembrado.

E como amizade não é uma coisa que acontece do dia para a noite ao longo dessa trajetória vão acontecendo varias histórias, algumas trágicas, outras alegres, outras engraçadas e outras simplesmente sinceras e honestas. Essas sim se carregam ao longo da vida.

E é disso que vou falar. Ao longo dos meus quase quarenta anos fui construindo minha história de amizades com algumas figuras. A figura em questão já é meu amigo desde a escola primária, como se chamava naquela época, e isso só faz trinta e dois anos. Pouco né? Pois bem, trinta e dois anos de amizade e histórias a serem contadas, inúmeras engraçadas, outras nem tanto, mas uma coisa é certa: sempre com carinho e respeito de ambas as partes, independentemente das opiniões, essas sempre foram respeitadas. Sempre! Como é dia de celebrar essa data vou homenageá-lo contando uma de nossas histórias.

Numa véspera de ano novo, eu e o amigo resolvemos buscar no serviço aquela que seria sua futura esposa. No caminho, como ainda era cedo, resolvemos passar no Mercado Municipal de São Paulo para fazermos uma comprinha. Na verdade, eu queria fazer uma compra. Tinha em mente comprar alguns pescados para assar, portanto comprei lá os produtos que acredito serem de procedência.

O sujeito, como não tinha nada em mente para comprar, resolveu de última hora fazer um agrado para a família e comprou dez quilos de frango picado no Mercado Municipal. Imagina a fortuna que o cara pagara por esse frango picado! Uma fortuna! Enfim, fizemos a nossa compra, comemos os lanches tradicionais do mercadão, o de mortadela e o pastel de bacalhau, cada um com suas respectivas compras. Eu com um isopor na cabeça para conservar o frescor dos peixes e ele com duas sacolas de frango na tumultuada, barulhenta e ensolarada 25 de Março.

O cara reclamava pra caramba, pois havíamos deixado o carro na Florêncio de Abreu, portanto só a “algumas quadras” dali. No caminho, de quebra ainda passamos pela galeria Pagé para eu comprar um guarda-chuva.

Que programa não? Somente amigos verdadeiros sobrevivem a essa provação. 25 de Março, isopor na cabeça, dez quilos de franco picado em pleno dia 31 de dezembro. Não é para qualquer um.

Só os fortes e os amigos sobrevivem.


Isso sim que é amizade...

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