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domingo, 10 de maio de 2015

Carta ao amigo e aos amigos



Ninguém é perfeito, nem mesmo os amigos que estimamos e amamos muito. De uns tempos pra cá tenho andado muito com certo amigo, e bem verdade percebi alguns defeitos no cara depois que estabelecemos vínculos, defeitos esses não muito relevantes, mas aos olhos de alguns sim. Tô nem aí, nem dou bola para o que dizem, o importante é a fidelidade que o cara tem comigo, e como tem fidelidade, me conhece como ninguém.

Conhece-me tanto que do nada me faz lembrar de maneira saudosa passagens que tive ao longo dos meus quarenta e um anos, que aliás tem sido muito bom diga-se de passagem, depois que comecei a andar com esse camarada comecei a paquerar, a namorar mais frequentemente uma literatura pra mim diferente, a “Marginal” e também a frequentar saraus, coisa que aliás é o que tenho mais gostado de fazer por esses tempos.

Nesses Saraus, tenho feito várias outras amizades, e sem essa de ciumeira por parte do amigo, normalmente ele me acompanha nessas paradas, e digo mais, por conta dele é que tenho descoberto esse mundo que até pouco eu não conhecia nem tampouco gostava, pra mim era um universo que não me pertencia, sequer imaginava que pudesse passar a gostar. Conheci, gostei e virou cachaça, mas essa da boa, sem ressaca, só alegria.

Pois bem, amigo que é amigo não se deve esquecer do dia do aniversário, por isso escrevo-lhe essas poucas e mal escritas palavras para te dizer a sua importância e o bem que tem me feito desse um ano que convivemos diariamente.

Justa Palavra é o seu nome. Amigo, com defeito ou não, às vezes engraçado, às vezes pode até fazer pensar e às vezes difícil me livrar de ti, mas isso tem problema não, aos que te conheceram e gostaram de ti é o que vale. Aqueles que ainda não tiveram a oportunidade ainda tá em tempo e não sabem o que estão perdendo.

Bom, sou suspeito, pois amigo que é amigo não deixa o outro na mão, por mais defeito que pudemos ter o que vale é a intensão que um tem com o outro.

Pra mim você é o cara.

Parabéns meu novo velho amigo e feliz aniversário.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

domingo, 5 de abril de 2015

Marchas.



Em tempos de inquietações

É preciso marchar...







....

Com a marcha

É possível encontrar um caminho.




Marcio Costa
05/04/15.

sábado, 28 de março de 2015

São Paulo para Paulo



Que Picasso que nada.

Precisamos sair desse lugar comum e achar que devemos ver tudo que a mídia nos oferece. Essa Semana em São Paulo começou uma exposição do pintor modernista Pablo Picasso, exposição que aparentemente será muito badalada por esses dias, e não é por menos, se tratando desse artista é mais que legitimo as pessoas quererem apreciar as obras.

E eu como não sou diferente de nenhum outro pobre mortal que habita essa grande cidade resolvi arriscar uma visita ao local da exposição. Caminhada em vão.

Chegando ao CCBB “Centro Cultural Banco do Brasil”, como era de se esperar, a fila não estava nada atrativa, pois a mesma dobrava a rua XV de novembro, parei para desencargo de consciência e perguntei para a atendente quanto tempo era estimado para conseguir entrar na visitação, a mesma respondeu simpaticamente que umas duas horas. Tendo a resposta agradeci e parti. Acho um absurdo e desrespeitoso todo esse tempo para ver seja lá o que for, mas enfim. É só não ficar, e foi o que eu fiz.

Desisti do passeio, pelo menos parte dele. Como já estava no centro de São Paulo e não queria perder a oportunidade da tarde agradável que estava, aproveitei para ir a outro centro cultural, só que desta vez o da Caixa Econômica Federal, coisa que por sinal se já soubesse nem teria perdido tempo indo no outro. E sabe por quê?

No centro cultural da Caixa que fica bem na Praça da Sé, estava acontecendo ao mesmo tempo três exposições além do museu do banco que fica no sexto andar.

Dessas três exposições que estavam acontecendo simultaneamente teve uma que me chamou mais atenção. A do escritor Paulo Leminski, escritor esse que bem verdade não o conhecia muito bem, a não ser o fato de ele ser poeta e do sul, nada, além disso, mas mesmo assim parei para apreciar, e de verdade foi a melhor escolha para o momento.

Uma exposição bonita e leve, imagens, vídeos, poesias manuscritas por ele, objetos pessoais e uma sala que acredito eu ser a reprodução do local onde ele vivia. Enfim, uma exposição que não deixa nada a desejar se comparado a outros artistas do mundo afora.

Ficamos por aí perambulando atrás desses renomados artistas internacionais, e esquecemo-nos dos caras que foram criados no quintal de nossa casa em favorecimento da cultura alheia, não que eles não sejam importantes, é lógico que são.

É claro que devemos prestigiar Picasso, Monet, Dalí, Miró e tantos outros artistas, o problema de tudo isso é o tempo que perdemos nessas filas intermináveis para conhecermos um pouco deles sendo que há poucos metros temos outras exposições tão bonitas e tão importantes como essas que a mídia nos vende.

Finalizo fazendo a pergunta que não quer calar.

Porque a grama do vizinho é mais verde?

Ou melhor.

Porque nossa arte não é tão visitada e valorizada quanto à desses outros nobres artistas?

Não importa a resposta, pra mim valeu mesmo a bela visita que fiz no Centro Cultural da Caixa.

Bela exposição de Paulo em São Paulo.


Que Picasso que nada, o negócio é Leminski.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Sobre o tempo.





Eu ontem,

eu hoje,

eu amanhã.


Sobre o tempo

A pior coisa é a

sensação de tê-lo

perdido.


Bora aproveitar a vida

e o tempo.

sábado, 7 de março de 2015

JUSTA PALAVRA: Lugar comum

JUSTA PALAVRA: Lugar comum: A omissão do oprimido é o alimento para o opressor, Façamos o seguinte então Falemos, falemos! O errado não é quem fa...

Lugar comum





A omissão do oprimido é o alimento para o opressor,

Façamos o seguinte então


Falemos, falemos!


O errado não é quem fala e sim  quem se recusa a escutar


Então,


Falemos e falemos!!


Quem sabe assim um dia as coisas não mudam?


Falemos, falemos e falemos...



Marcio Costa

07/03/15.