Ninguém é perfeito, nem mesmo os
amigos que estimamos e amamos muito. De uns tempos pra cá tenho andado muito
com certo amigo, e bem verdade percebi alguns defeitos no cara depois que
estabelecemos vínculos, defeitos esses não muito relevantes, mas aos olhos de
alguns sim. Tô nem aí, nem dou bola para o que dizem, o importante é a
fidelidade que o cara tem comigo, e como tem fidelidade, me conhece como
ninguém.
Conhece-me tanto que do nada me faz
lembrar de maneira saudosa passagens que tive ao longo dos meus quarenta e um
anos, que aliás tem sido muito bom diga-se de passagem, depois que comecei a
andar com esse camarada comecei a paquerar, a namorar mais frequentemente uma
literatura pra mim diferente, a “Marginal” e também a frequentar saraus, coisa
que aliás é o que tenho mais gostado de fazer por esses tempos.
Nesses Saraus, tenho feito várias outras
amizades, e sem essa de ciumeira por parte do amigo, normalmente ele me
acompanha nessas paradas, e digo mais, por conta dele é que tenho descoberto
esse mundo que até pouco eu não conhecia nem tampouco gostava, pra mim era um
universo que não me pertencia, sequer imaginava que pudesse passar a gostar.
Conheci, gostei e virou cachaça, mas essa da boa, sem ressaca, só alegria.
Pois bem, amigo que é amigo não se
deve esquecer do dia do aniversário, por isso escrevo-lhe essas poucas e mal
escritas palavras para te dizer a sua importância e o bem que tem me feito
desse um ano que convivemos diariamente.
Justa Palavra é o seu nome. Amigo,
com defeito ou não, às vezes engraçado, às vezes pode até fazer pensar e às
vezes difícil me livrar de ti, mas isso tem problema não, aos que te conheceram
e gostaram de ti é o que vale. Aqueles que ainda não tiveram a oportunidade
ainda tá em tempo e não sabem o que estão perdendo.
Bom, sou suspeito, pois amigo que é
amigo não deixa o outro na mão, por mais defeito que pudemos ter o que vale é a
intensão que um tem com o outro.
Pra mim você é o cara.
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