Quando
se fala em tempo perdido pra mim, a primeira coisa que me vem à cabeça é a
música do Legião Urbana, que por sinal eu adoro. Submete-me a lembranças
juvenis e me trazem ótimas recordações. Já vi inúmeros shows dessa banda quando
trabalhava como marreteiro ”vendedor de água” e ingressos, esse segundo produto
quando tinha uma grana a mais para o investimento. Mas não era sobre isso que
eu iria falar.
Hoje
assisti a um filme que muitos vão me chamar de herege, a princípio já estava meio receoso, sabia que
o filme era um tanto quanto violento e isso pra mim não é legal. A não ser que
sejam daqueles exageros do Tarantino ou do Guy Ritchie, que na verdade de tão absurdo acabam ficando engraçados.
O filme de hoje foi o “ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ”, bons atores Tommy Lee
Jones, Javier Bardem e Josh Brolin, todos impagáveis, porém, com esse “Q”
violento que não me convenceu. Há de se fazer o que? Nem sempre estamos
preparados para certos assuntos, e acho que esse foi o caso.
Esse negócio de violência já esta virando lugar
comum, não que devêssemos nos acostumar com isso, muito pelo contrário, devemos
sim fazer uma campanha da não violência e ao tempo perdido, pois me parece que
ao assistirmos certos filmes, escutar certas músicas ou até mesmo ler certos
textos, e esse texto pode ser um exemplo disto,
devemos sim pensar em coisas que nos agregue e não o contrário, pois o
que deve prevalecer é a justiça e o bem comum. Violência, mau caratismo e vilão
saindo impune das suas inconseqüências já temos demais no nosso dia a dia.
Então
façamos o seguinte:
Chega de tempo perdido e borá lá em busca de
algo que realmente nos acrescente, chega de violência, chega de mau caratismo e
acima de tudo chega de impunidade para aqueles que pregam o mal e a intolerância.
Chega de “Tempo Perdido”.